Aviões de Gravidade Zero, já existem?
- Turismo News
- 9 de abr.
- 2 min de leitura
Atualizado: 15 de abr.

Sim, aviões de gravidade zero já existem, estão em uso e são utilizados principalmente para pesquisas científicas, treinamento de astronautas e até experiências turísticas. Esses aviões simulam a microgravidade (ausência de peso) por curtos períodos através de voos parabólicos.
Como funciona um avião de gravidade zero?
O avião voa em parábolas, subindo bruscamente e depois descendo em queda livre controlada. Durante cerca de 20 a 30 segundos em cada parábola, os passageiros experimentam a sensação de gravidade zero, como se estivessem no espaço.
Países e principais aeronaves usadas
1. Estados Unidos
• NASA’s “Weightless Wonder” / Vomit Comet
• A NASA usou várias versões desse avião desde os anos 1960.
• Aeronaves como o KC-135, e atualmente o C-9B Skytrain II.
• Utilizado para treinar astronautas, testar equipamentos e fazer experimentos científicos.
• Zero Gravity Corporation (ZERO-G)
• Empresa privada que oferece voos para o público.
• Utiliza um Boeing 727 adaptado.
• Parcerias com universidades, instituições e até programas educacionais.
2. França
• Novespace / CNES (Centro Nacional de Estudos Espaciais)
• Operam um Airbus A310 Zero-G.
• Utilizado para pesquisa científica e treinamento de astronautas da ESA (Agência Espacial Europeia).
• Também oferece voos para civis.
3. Rússia
• Instituto de Problemas Biomédicos (IBMP) e Roscosmos
• Usam aviões Ilyushin Il-76 MDK.
• Treinamento de cosmonautas e testes de equipamentos espaciais.
Outros países e experiências pontuais
• Alemanha: O Centro Aeroespacial Alemão (DLR) já fez voos em parceria com a Novespace.
• Japão: Utilizou o Boeing 747 da JAXA para pesquisas em microgravidade.
• Brasil: Ainda não opera regularmente com voos de gravidade zero, mas pesquisadores brasileiros já participaram de experimentos em aeronaves francesas e americanas.
Exemplos de experiências e usos
• Testes de reação do corpo humano em microgravidade.
• Experimentos em física de fluidos, combustão, biologia celular.
• Desenvolvimento e teste de instrumentos médicos e espaciais.
• Treinamento de astronautas da NASA, ESA e Roscosmos.
• Em anos recentes, experiências turísticas (como empresas que oferecem a sensação de “ser astronauta por um dia”).