A Nova onda do Entretenimento- onde a tecnologia e a integração se misturam . Por Carlos Mugnaini
- Turismo News
- há 7 dias
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Vivemos uma revolução silenciosa — ou talvez nem tão silenciosa assim — no universo do entretenimento. A forma como nos conectamos com o público, como criamos experiências e como entregamos emoção está mudando de forma acelerada. E no centro dessa transformação está a fusão entre tecnologia e interação humana.
O palco deixou de ser apenas físico. Hoje, ele também está nos nossos celulares, nas telas, nas plateias, nos ambientes imersivos (como o encantador Roxy Dinner Show) e nas realidades paralelas que a inovação nos permite explorar. Mas tão importante quanto os recursos tecnológicos são as conexões reais que conseguimos criar com o público. Afinal, como não se emocionar diante da expressão do artista ou da lágrima que escapa durante a entrega profunda quando toca a música que fala direto ao coração?
A nova onda do entretenimento exige mais do que shows impressionantes e recursos audiovisuais de ponta. Ela demanda sensibilidade, curadoria e propósito. O público quer ser protagonista, quer sentir, participar, viver a experiência — e não apenas assisti-la. E como atingir essa expectativa? Como emocionar, encantar e arrancar aplausos de uma plateia, que muitas vezes, está com seu celular registrando cada momento?
Um exemplo marcante foi o recente show de Alok no Coachella 2025. Em vez de recorrer a projeções digitais ou efeitos gerados por inteligência artificial, o DJ brasileiro optou por uma performance ao lado de 50 dançarinos da companhia Urban Theory - um dos mais influentes e prestigiados no mundo da street dance. Com movimentos sincronizados e estética futurista, os dançarinos criaram uma coreografia tão precisa que muitos espectadores acreditaram se tratar de animações digitais. Alok, vestindo uma camiseta com os dizeres "Keep Art Human", reforçou a mensagem de que, mesmo em tempos de avanços tecnológicos, a essência da arte reside na alma humana.
Como profissional apaixonado por essa indústria, vejo com entusiasmo o surgimento de formatos híbridos, que unem o toque humano ao poder dos dados, da inteligência artificial, das projeções interativas, dos espetáculos sensoriais. É uma era em que o brilho do olhar ainda vale mais que qualquer algoritmo — mas os dois juntos, bem utilizados, são imparáveis.
Nesta coluna, convido você a refletir comigo sobre as tendências, os bastidores e os caminhos possíveis para um entretenimento mais envolvente, inteligente e transformador. Bem-vindo à nova onda.
